domingo, 31 de outubro de 2010

Bombeiro mais velho de Portugal completou 100 anos e pertence aos quadros de honra de Agualva-Cacém


O bombeiro mais velho do país, Henrique Amaro, foi ontem homenageado pelo seu 100º aniversário durante o 5º fórum nacional dos bombeiros honorários, que reuniu em Santarém mais de 1300 elementos dos quadros de honra. “Eu sou do tempo em que não havia auto-tanques e os fogos eram apagados com os ramos das árvores, cortados à machadada”, recordou ao CM Henrique Amaro, que apagou 100 velas na quinta-feira, 28 de Outubro, conservando uma memória e uma lucidez de fazer inveja.

“Para nós, era uma alegria tremenda quando chegávamos ao fim de um incêndio com êxito, mesmo estando exaustos”, frisou o homenageado, para quem “não há comparação possível entre o antigamente e o agora. Ainda bem que os jovens sabem mais e têm outros equipamentos”. O actual segundo comandante do quadro de honra dos bombeiros voluntários de Agualva – Cacém tornou-se soldado da paz com apenas 23 anos, como bombeiro de 3ª classe no corpo de Campo de Ourique, onde permaneceu quatro anos.

Em 1941, mudou de residência e ingressou nos bombeiros de Agualva – Cacém. Como o tempo anterior não lhe foi contabilizado, Henrique Amaro teve que passar novamente pela escola de recrutas antes de entrar no corpo activo, onde esteve durante 29 anos. Entre 1965 e meados de 1968, assumiu funções de segundo comandante, tendo de seguida sido nomeado comandante interino até à data da sua reforma, a 2 de Novembro de 1970.

Henrique Amaro sublinha com orgulho que é o “sócio nº12” da Associação Humanitária dos Bombeiros de Agualva – Cacém, que ultrapassa já os 20 mil associados. Este prémio “não é para mim, é para todos os que são e foram bombeiros”, afirmou o homenageado, distinguido numa cerimónia organizada pela Liga de Bombeiros Portugueses e pela Associação Reviver Mais, e onde esteve presente o ministro da Administração Interna, Rui Pereira.

Fonte: Texto e foto Correio da Manhã

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Jogos de Água dos jardins do Palácio de Queluz vão ser reabertos após restauro


Os Jogos de Água dos Jardins do Palácio Nacional de Queluz vão ser abertos na terça-feira após um restauro patrocinado pela World Monuments Fund e um conjunto de mecenas, anunciou a entidade.

Isabel Cordeiro, directora do palácio, congratulou-se com a reabertura dos Jogos de Água pela importância do conjunto patrimonial inserido nos 16 hectares dos jardins. “É mais uma fase muito importante neste trabalho de restauro do palácio porque os Jogos de Água estruturam todo o jardim e dão-lhe o seu carácter histórico”, sublinhou, recordando que as 15 fontes com os jactos de água só eram ligadas em simultâneo em cerimónias especiais da família real portuguesa.

A directora do palácio salientou ainda que estes Jogos de Água “representam em si o espírito do lugar” dentro da história do monumento que serviu de residência da família real.

A abertura oficial dos Jogos de Água do Palácio Nacional de Queluz vai decorrer numa cerimónia no dia 19 de Outubro, pelas 16h00, com a presença da ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas e o director do Instituto dos Museus e da Conservação (IMC).

A recuperação dos Jogos de Água, dos lagos e esculturas que ornamentam estes jardins históricos, bem como da estátua de D. Maria I, foi promovida pelo World Monuments Fund, em associação com mecenas privados como a Cimpor, o Santander, a EDP, a Lusitânia, o Millenium bcp e o Grupo André Jordan.

O programa de recuperação dos jardins do Palácio de Queluz integra também a reabilitação e manutenção do coberto vegetal nos 16 hectares que compõem a antiga Real Quinta de Queluz, que tem vindo a ser realizada pelo IMC, através do Palácio Nacional de Queluz.

De acordo com Isabel Cordeiro, o publico poderá visitar os jardins e assistir aos Jogos de Água em funcionamento, entre as 09h00 e as 18h00, a partir de 20 de Outubro, e até ao final deste mês, “caso as condições meteorológicas o permitam”.

Nos dias 23 e 30 de Outubro, pelas 15h00, o público poderá também visitar os jardins com visitas guiadas mediante marcação prévia junto do Serviço de Educação do palácio.

O Palácio de Queluz, cuja construção se deve à iniciativa de D. Pedro III (1717-1786), proprietário da Quinta de Queluz, foi residência real de duas gerações de monarcas

Fonte: Jornal Público

Ranking das escolas de Sintra


Muito se tem falado sobre o ranking das escolas, das suas virtudes e defeitos.

Há quem não concorde com a sua existência, há quem defenda que deve exister mas com melhorais. A verdade é que nisto, assim como em outras coisas em matéria de educação, não existe consenso, mas ano após ano, vai sendo elaborado e serve de "referência", para a comunidade educativa e para a comunicação social.

Por isso, damos a conhecer os resultados das escolas de Sintra, nos dois níveis de ensino em causa:

Não temos motivos para orgulho, em face das posições ocupadas pelas escolas de Sintra.

Urge reflectir sobre estes resultados e verificar o que se pode corrigir, para que os alunos de Sintra consigam singrar no paronama nacional.

domingo, 17 de outubro de 2010

SMAS Sintra - Irreal (cortam água sem aviso prévio)


Transcreve-se a seguir um relato, de J. Pedrosa, relativo ao corte de água na sua habitação, sem que tenha recebido um aviso prévio, por parte dos SMAS de Sintra.

"Ora viva,
gostava de vos transmitir uma situação que me aconteceu a semana passada com o SMAS Sintra, para que todos estejam atentos.
Antes de começar, queria só dizer que enquanto estive no SMAS deu perfeitamente para perceber que havia lá mais gente exactamente com o mesmo problema.

Introdução:
1 - Por não confiar muito nos sistemas de facturação de forma geral, não tenho nada em débito directo, apenas a EDP, porque ao fim de mais de 10 anos a lidar com eles, nunca tive um erro.
2 - Devido a questões de organização pessoal, quem trata dos pagamentos é a "Maria" e eu trato do arquivo e da informatização desses valores, nunca falhou.

Situação:
Quarta-feira passada, chega a Maria a casa (eu estou em formação e só chego para lá das 23h) e fica em pânico, não tínhamos a água, por motivo de corte.
Ela ligou para o piquet para tentar obter algumas informações, mas de lá, fizeram aquilo que podem, que é dizer que não tratam disso, e que tinha que ser no dia seguinte.
Posto isto, ela foi ver no arquivo como estávamos de facturas, para ver se tínhamos alguma em atraso.
O que se descobriu?
Bem, tínhamos todas as facturas pagas, mas ficou claro que a factura referente a Agosto não estava lá.
Passou-se pela fase de procura "por todo o lado" e a factura não apareceu.

Mais tarde, cheguei eu a casa, e como conheço melhor a "lei", sei que tem que haver um aviso obrigatório, dez dias antes do corte, com a informação do motivo, e como proceder à regularização.
Ora, esse aviso também não existia.

Passámos ao passo seguinte, ver porque é que na factura de Setembro, que já estava paga, não tínhamos reparado que havia dívidas.
Olhando para a factura, está mencionado em quatro sítios diferentes o valor a pagar, mas sempre apenas com o valor do mês corrente, e portanto nada diz que há dívidas.
Depois lá num cantinho reparámos que tinha uma espécie de conta-corrente, onde vem sempre o valor do próprio mês, e neste caso vinha também o valor do mês de Agosto com a observação "Em Transito" ... Ora "Em transito" não ajuda nada a saber que está na realidade em dívida. E porque nessa conta corrente vem sempre o próprio mês, confesso que nem nunca olhei para aquilo.

Acção,
Nessa mesma noite preparei uma reclamação, fundamentada na falta do aviso obrigatório (Lei 12/2008 Artigo 5º se alguém precisar) e na falta de clareza da factura.

Na manhã seguinte, lá estava eu nos SMAS Sintra.
1 - Atendimento muito simpático, é um aparte ao problema, mas conta muito.
2 - No balcão de apoio ao cliente confirmaram que o aviso não foi enviado
3 - Informalmente também me disseram que o aviso tinha sido expedido para a empresa externa que trata disso, mas que a empresa não tinha passado o aviso para os CTT.
4 - Informalmente também me disseram que andavam com muitos problemas com essa empresa na entrega da facturação.
5 - Procederam à reactivação gratuita, dado a desactivação ter sido ilegal.
6 - Preenchi o livro de reclamações.
7 - Na segunda-feira segue queixa para a Deco, não para me resolverem o problema, que isso já está, mas para terem conhecimento.

Resumo:
1 - fizeram-me um corte ilegal, porque não enviaram o aviso, e em segundo lugar.
2 - Acho aberrante que o SMAS tenha uma empresa externa para tratar de um assunto tão grave como a facturação e avisos de corte.
3 - A SMAS introduziu mais um factor de problemas no seu circuito, para além dos CTT.
4 - Perdi uma manhã de trabalho por incompetência de outros.

Portanto, pessoal que não tem débito directo, toca a contar sempre os dias para a data teórica da chegada das facturas e reclamar logo.
O mais impressionante é que cortem o serviço, mesmo com uma factura posterior já paga, que significa claramente que para faltar a anterior ... algo se passou..

Não acredito que o facto de isto ter acontecido em Agosto, seja inocente, acredito que é uma tentativa da SMAS de tentar obter uns cobres às custas deste erro, muita gente vai pensar "Ora porra afinal eu estava mesmo a dever" e não vão fazer valer os seus direitos, e vão pagar a taxa de re-activação.

Isto foi mais em "jeito" de desabafo, mas olha, pode ser que sirva para a malta estar atenta a estas coisas ..."

terça-feira, 12 de outubro de 2010

As análises políticas de Marco Almeida II

Há cerca de um ano, fizemos aqui um comentário à interpretação que o Vereador Marco Almeida, fazia dos resultados obtidos pela Coligação Mais Sintra, nas eleições autárquicas de 2009.

Passado um ano -deve ser para assinalar a data-, o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Sintra, como o próprio gosta que o tratem, volta a escrever no seu blogue, um texto sobre aquela campanha eleitoral e sobre o modus operandi da mesma.

Nesse texto, o então director de campanha de Fernando Seara, Marco Almeida, não sabemos se para valorizar o trabalho que teve, vai chamando a atenção para as dificuldades que é fazer uma campanha em Sintra, um território vasto e com muita população.

Fala do “exército de invisíveis” que se "dedica totalmente a este ou àquele candidato e empenha-se por ele."

Nas entrelinhas, Marco Almeida parece querer recordar a alguém que “tínhamos um candidato a Presidente, que até era conhecido, mas quem tratou das tropas fui eu!”

Mas o mais interessante, da prosa de Marco Almeida, ainda está por contar.

Afirma o autarca, que o “exército de invisíveis” espera que o seu “candidato esteja atento aos problemas da sua localidade, que apoie as instituições da sua freguesia e que valorize o trabalho desenvolvido pelas comunidades em que vive.”

E termina de forma enigmática “Não esperam muito, apenas que saibam estar presentes”.

O texto é ilustrado, com uma foto de Fernando Seara, com o slogan “DEDICAÇÃO TOTAL”.

Não deixa de ser interessante, realçar o tempo e o modo, escolhidos por Marco Almeida, para abordar o tema da necessidade dos autarcas estarem presentes junto das populações que os elegeram.

No mesmo dia em que Fernando Seara, afirma publicamente a disponibilidade para ser candidato à Federação Portuguesa de Futebol, sob algumas condições, nomeadamente a revisão dos estatutos da federação, para que possa desempenhar o cargo, sem ser em regime de exclusividade, o Vice-Presidente com aspirações a candidato a Presidente, vem demonstrar de forma sub-reptícia, o seu desagrado com a situação, não receando sequer insinuar, que as populações precisam é de autarcas que possam estar presentes e não daqueles que vêm a Sintra nos intervalos dos seus outros afazeres.

Já aqui tínhamos afirmado, que o “prazo de validade” de Fernando Seara, tinha entrado em contagem decrescente, no dia das últimas eleições autárquicas, por isso não é de estranhar, que cada vez mais “o seu exército de apoiantes”, se comece a movimentar para encontrar um novo General, fazendo para isso uso das manobras militares, que entender necessárias.

Coligação Mais Sintra, rejeita recomendação a favor do ensino pré-escolar.


Na última Assembleia de Freguesia de São Marcos, a Coligação Mais Sintra, rejeitou uma proposta de recomendação, dos Vogais do Partido Socialista, para que a Câmara Municipal de Sintra, considere a construção do Jardim de Infância de São Marcos uma prioridade, para o ano de 2011.

A Coligação Mais Sintra, não valorizou os argumentos dos Vogais do PS, nomeadamente "as listas de espera, que para os Jardins–de-infância, cifram-se actualmente nas 4 centenas de crianças" nem o facto de "as salas do pré-escolar terem deixado, há muito, de ter capacidade de resposta para integrar as crianças de S. Marcos."

A Coligação valorizou a informação prestada pelo Presidente da Junta, Nuno Anselmo, que afirmou que existe um compromisso da Câmara Municipal de Sintra, de que a "freguesia vai receber dois milhões de investimento para a construção de salas de aula para Pré-Escolar e 1.º Ciclo em 2011".

Com esta postura, a Coligação Mais Sintra e o Presidente da Junta de São Marcos, numa mera postura de calculismo partidário, dispensaram um contributo das outras forças políticas, demonstrando que a maioria absoluta alcançada, chega por si só, para governar a freguesia.

Os habitantes de São Marcos, esperam que, se os dois milhões de euros, prometidos pela Câmara não chegarem, a Junta de Freguesia assuma igualmente sozinha, as suas responsabilidades.