
domingo, 13 de dezembro de 2009
Orçamento da CMS para 2010.

Parque de Sucatas na Abelheira
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Parque Infantil? Não está previsto!
• Construção de um jardim e espaços verdes;
• Construção de uma passagem pedonal entre a Urbanização e a zona do Intermarchê.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Sábio é Quem Monotoniza a Existência

Fernando Pessoa, in "Livro do Desassossego"
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Mário Soares faz 85 anos

Hoje Mário Soares faz 85 anos.
“hoje há uma montanha de entulho”

quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Mau começo na Assembleia Municipal de Sintra

Tomaram hoje posse os novos órgãos municipais para o quadriénio 2009/2013.
Apesar do discurso “inclusivo” do Dr. Fernando Seara durante a campanha eleitoral, em que faça às dificuldades enormes que o concelho de Sintra atravessa, todos seriam necessários para ajudar, hoje assistiu-se a algo insólito na composição da Mesa da Assembleia Municipal: passou a ser composta apenas por elementos da Coligação Mais Sintra.
Como todos sabemos a condução dos trabalhos na Assembleia Municipal, compete à Mesa, que o deve fazer de acordo com o Regimento da Assembleia.
No entanto, muitas vezes surgem questões, em que a Mesa deve decidir de acordo a normalidade e pluralidade democráticas, que ficariam naturalmente mais garantidas, com uma mesa composta por elementos de mais do que uma força política.
Questionado sobre este assunto pelo Jornal Correio da Cidade, Ângelo Correia, afirmou “que esta não foi uma decisão sua, uma vez que propôs como vogais uma senhora da CDU e uma do Partido Socialista”
Se a Coligação Mais Sintra, já não aceita as "sugestões plurais" do reconduzido Presidente da Assembleia Municipal, que sinal pretende dar neste inicio de mandato?
Que interpreta a maioria absoluta, como uma autorização para dificultar o trabalho ao órgão com competência para fiscalizar o executivo municipal?
Que “a linha dura” da Coligação Mais Sintra impôs a sua vontade e novos episódios se sucederão?
Espero que as próximas reuniões da Assembleia Municipal desmintam estes legítimos receios.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
As análises políticas de Marco Almeida

O Vereador Marco Almeida, publicou no seu blog, VIVER SINTRA, a sua análise sobre os resultados das últimas eleições autárquicas em Sintra.
A primeira parte do texto é dedicada à análise dos resultados propriamente ditos e como factos são factos, não vale a pena contrariar isto: a Coligação Mais Sintra Ganhou a Câmara Municipal de Sintra, com maioria absoluta, 13 Juntas de Freguesia e reforçou o número de eleitos para a Assembleia Municipal.
Mas julgo, que vale a pena dedicar alguma atenção, “às esferas de responsabilidade” em que de acordo com Marco Almeida, entroncou a vitória da Coligação Mais Sintra.
A primeira segundo o autor, reside no facto de “o prestígio público que (Fernando Seara) granjeou em outras actividades é agora superado pela aceitação e reconhecimento que Sintra lhe faz à capacidade de gestão”.
Ora isto é uma enorme falácia!
A vitória de Fernando Seara deve-se a algo, que se chama simpatia/empatia e boa imprensa.
Passo a explicar.
Fernando Seara nunca foi, nem vai ser, visto pelos Sintrenses (em primeira instancia) como Presidente de Câmara. Para a maioria dos Sintrenses, Fernando Seara é o benfiquista simpático que defende o seu clube nos debates televisivos e o marido da Jornalista da RTP, Judite de Sousa, ela própria tida como pessoa simpática e com boa imagem.
Antes de Presidente de Câmara, Fernando Seara, é como ele próprio diz “o careca do Benfica”. Ora esta imagem, de simpático/bonacheirão/mediático é aquela que os Sintrenses retêm, antes de qualquer outra e que serve para o avaliarem.
Todos sabíamos, incluindo o Vereador Marco Almeida, que é nisto, mais que em qualquer outra coisa (mesmo nas obras e na capacidade de gestão), que reside a avaliação dos cidadãos. O que conta é o grau de empatia que os eleitores têm com o candidato no momento da escolha.
O resultado não podia ser outro.
Durante estes oito anos, Fernando Seara, não teve contra si nenhum “movimento do caracol” - (amarrou o PCP nas empresas municipais) - que o desgastasse de forma regular e não teve que se cruzar na televisão com nenhum fadista, a “lançar lama” em todas as direcções em programas de entretenimento.
Sabedor, como ele próprio diz, que os “novos príncipes”, são os meios de comunicação social, Fernando Seara usa-os com hábil mestria, tendo-os usado para se insinuar junto das obras realizadas pela administração central.
Para Marco Almeida, a segunda esfera de responsabilidade advém do “trabalho conjunto que foi possível concretizar”, elencando aqui os serviços municipais, as associações e as juntas de freguesia.
Naturalmente que fica bem, num momento de vitória fazer referencia ao “colectivo”, para mais a um Vereador que tutela os Pelouros “operacionais” e com ligações às juntas de freguesia.
Está assim explicado, como é possível que num prazo de 15 dias os sintrenses confiram ao PS um resultado que sozinho supera a soma dos quatro partidos da coligação e depois atribuam uma maioria absoluta à Coligação Mais Sintra.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Tomada de posse dos novos autarcas
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Estados de espírito

"A política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas."
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Composição do próximo executivo da Câmara Municipal de Sintra
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Custos das campanhas

domingo, 18 de outubro de 2009
Para memória futura
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
O CDS e as vitórias do PSD

O exemplo de Almargem do Bispo

quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Nem tudo ficou na mesma

Caras e Caros Leitores,
Mas na Coligação nada fica na mesma. A impossibilidade de Fernando Seara não se recandidatar, faz dele no interior da Coligação não um símbolo de futuro, mas a representação de um passado.
Em nada como na política é tanta a rapidez com que se perde a validade.
É por isso natural que a Coligação Mais Sintra, com as suas instabilidades e contradições internas, comece já a pensar num substituto para Fernando Seara.
Haverá políticos locais, que tentarão a sua sorte se saírem do próximo congresso do PSD em posição de disputar o lugar.
Mas o mais provável é que a necessidade de apresentar uma figura mediática, se venha a sobrepor a essas ambições.
O PS manteve o mesmo número de Vereadores e o mesmo número de Juntas de Freguesia e mais um deputado municipal.
Depois de proceder à reorganização interna que, vai ter que fazer nas eleições para os seus órgãos dirigentes a nível local, o PS Sintra, terá de encontrar uma figura com peso político e mediático que aproveite o capital de queixa que existe em Sintra e que Ana Gomes ilustrou, mas não traduziu em votos.
Os próximos quatro anos são vitais para o PCP.
A estratégia de cumplicidade e dormência, que o PCP adoptou perante a gestão Seara, apenas ditou um “bem remunerado” definhamento do Partido.
Não pensa já em conquistar qualquer Junta de Freguesia e na Assembleia Municipal pode ficar conhecido como o Partido do Táxi, com apenas quatro deputados.
O único Vereador que mantém, sucumbirá em 2013, porque as populações confundem-no como mais um a trabalhar para a Coligação Mais Sintra.
Ao Bloco de Esquerda está reservado o papel mais difícil, face às suas ambições.
Ao não ter eleito nenhum Vereador e ter perdido dois deputados municipais, o Bloco fica” sem voz” nos dois órgãos, pois as participações pontuais de Miguel Portas na Assembleia Municipal não permitem um trabalho de proximidade.
Assim, depois de 11 de Outubro, em Sintra acentuou-se a bipolarização entre a Coligação de Direita e o Partido Socialista.
Devemos por isso realçar, a clarividência de André Beja, que já percebeu que aos Partidos realmente de esquerda, compete realizar um trabalho de proximidade para contrariar a permanência da Coligação de Direita, na Câmara de Sintra.
Se o PCP não perceber esta realidade, acabará por ser vítima da sua erosão (lenta mas irreversível) e de fenómenos de voto útil, como aconteceu agora em Lisboa.