sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Assassínio da companheira de Tomé Feteira - Agência do BCP de Colares é uma das peças do enigma.


O Ministério Público mandou investigar a actuação da agência do BCP em Colares (Sintra) na abertura e movimentação de várias contas em nome de Rosalina Ribeiro – ex-secretária do milionário português Lúcio Tomé Feteira, avança a edição do SOL esta sexta-feira.

Essas contas de Rosalina foram alimentadas com dinheiros retirados de contas do empresário em bancos estrangeiros, nomeadamente na Suíça, fazendo parte integrante da sua herança.

Quando o tribunal de Lisboa onde está a decorrer a partilha dos bens de Feteira decretou o congelamento daquelas contas de Rosalina, a agência deixou que esta levantasse cerca de 675 mil euros.

Além disso, este levantamento é muito superior ao que antes o banco tinha declarado existir nas contas, quando o tribunal lhe pediu informação.

Desvios de milhões

Estes dados – bem como a extracção de certidão com vista à abertura de um inquérito à agência de Colares – constam do único inquérito-crime que correu em Portugal sobre a forma, ao que tudo indica irregular, como Rosalina Ribeiro teve acesso e movimentou largas dezenas de milhões de euros de contas de Tomé Feteira (algumas conjuntas), em Portugal, na Suíça, nos EUA, no Brasil e no Reino Unido. Só em contas no UBS da Suíça estavam 9 milhões de euros.

Fonte: Jornal Sol


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