A Refer, Rede Ferroviária Nacional, assegura que vai melhorar as condições de circulação das zonas afectadas pela construção dos acessos ao interface rodo-ferroviário da Estação de Agualva-Cacém, no concelho de Sintra, empreitada que tem suscitado críticas por parte de utentes, moradores e comerciantes.
Uma das queixas mais repetidas é a que se prende com o atraso das obras junto à Rua Afonso de Albuquerque, que deixou esta artéria praticamente emparedada. Fonte da Refer assume que os trabalhos “estão a demorar mais tempo que o previsto por terem sido detectadas várias infra-estruturas enterradas, não cadastradas, havendo necessidade de articular, com cada um dos concessionários, os novos projectos e os correspondentes trabalhos de translação daqueles serviços”.
A Refer dá como exemplo o caso de uma nova conduta de água, que antes de entrar em funcionamento tem de ser desinfectada e ensaiada, seguindo-se a recolha de amostras para análise nos laboratórios dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento de Sintra.
“Prevê-se que as condições de circulação na Rua Afonso de Albuquerque possam ser melhoradas dentro de três semanas”, garante a mesma fonte.
A construção da nova estação de Agualva-Cacém, e respectivos acessos, iniciada em 2008, encerra a empreitada de modernização da Linha de Sintra, que serve mais de 200 mil utentes por dia. Os transtornos causados pelo pó, ruído e obstrução de vias levaram já um grupo de comerciantes a assinar uma petição onde pedem uma indemnização à Refer.
A empresa afirma que o empreiteiro “está instruído para regar a terra e as zonas por onde circulam os camiões, alegando que este procedimento está a ser respeitado, mas acrescenta que vai melhorar as condições de circulação e de iluminação na Rua Afonso de Albuquerque.
Revelou ainda que “está para breve a colocação de uma passadeira de peões, junto ao túnel da Avenida dos Bons Amigos”, uma reivindicação da Câmara e da Comissão de Utentes.
Fonte: Jornal de Notícias
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